Debate sobre o texto: Cartas a Um Jovem Terapeuta (Cap. 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10 e 11)


Boa noite leitores, estamos continuando o debate sobre o livro: Cartas a um Jovem Terapeuta de Contardo Calligaris. Sobre as semanas que se passaram houve o debate sobre os 9 capítulos restantes da obra.
Em seu terceiro capítulo (O primeiro paciente) o autor relata sobre a recém-formação de terapeuta e como foi a chegada do seu primeiro paciente, do qual ele quis impressioná-lo como se o paciente que chegou até o seu consultório não fosse o primeiro. E deixa claro ao final do capítulo 3 experiências que ele adquiriu:
1° (Nem sempre os pacientes querem terapeutas experientes);

2° (Devemos ser autênticos, o consultório°/sala deve ter a nossa personalidade);
3° (Com o passar dos anos sendo terapeutas, devemos sempre olhar o paciente como se fosse o primeiro, com curiosidade e gosto de querer ajudá-lo).


Em seu quarto capítulo (Amores Terapêuticos) o autor relata sobre a questão de apaixonar-se por um paciente, um caso não muito comum, mas, não menos importante. Devemos ter o cuidado em saber se o amor não é de transferência, o terapeuta nem sempre é o que o paciente imagina. Se não é simplesmente algum equivoco. E se o amor for verdadeiro? Problema não há.
Ainda em seu terceiro capítulo o autor menciona sobre dois bilhetes:
1° Uma observação sobre a fala do texto 3;
2° Questionamento sobre o amor ser verdadeiro, e sobre o terapeuta sempre voltar a ser paciente algum dia.

Em seu quinto capítulo (Formação A) Calligaris menciona sobre os caminhos que o terapeuta deve seguir. A psicologia nos permite um ampla variedade abordagens, orientações, e lugares de atuação que temos até receio de escolher a via errada, mas, é como foi dito: a psicologia nos permite'n' oportunidades de atuação.

Em seu sexto capítulo (Curar ou não Curar) o autor relata sobre algo parecido em seus primeiros capítulos de que o paciente chega ao consultório achando que os terapeutas são o detentor do conhecimento, da cura. E até mesmo erros dos terapeutas de agir com pressa... É como diz o dito popular: a pressa leva à imperfeição!

Em seu sétimo capítulo (O que fazer para ter mais pacientes?) Calligaris aponta sobre uma preocupação que lhe surgiu após a terceira carta. “Receber um primeiro paciente é fácil; fazer que o consultório da gente cresça e se torne viável é uma outra história, não é?”  (pág.38). Nosso compromisso não é com o consultório, com a abordagem, com os teóricos... nosso compromisso é com aqueles do qual trazem queixas para o nosso consultório para ser escutada e resolvida.."Ou, mais geralmente, seu primeiro compromisso é com a comunidade na qual você presta serviços. E o compromisso é de prestar o melhor serviço possível." (pág.44)

Em seu oitavo capítulo (Questões práticas) o autor menciona sobre regras (dar alguma indicação ao paciente, sobre a tomada de decisões ao término da sessão e etc);
Setting (fala sobre a conduta da pessoa do terapeuta quanto ao paciente);

Entrevistas preliminares (o autor menciona sobre fazer questionamentos de relevância para o cliente);
Duração da sessão;
Pagamento;
Supervisor.

Em seu nono capítulo (Conflitos inúteis) o autor aponta sobre a utilização de fármacos. 
Em seu décimo capítulo (Infância e atualidade, causas internas e causas externas) o autor aponta parta a importância do terapeuta saber sobre o histórico de vida de seu paciente, sobre seus pais... desde que isso não dure várias sessões.
Em seu décimo primeiro capítulo (Que mais?) Calligaris aponta para importância de sermos nós mesmo, sem máscaras e etc.


Referência: CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rio de Janeiro: Campus; 2004.

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