Debate sobre o texto: Cartas a Um Jovem Terapeuta (Cap. 1 e 2)

Boa noite leitores, o debate sugerido da vez foi sobre o livro: Cartas a um Jovem Terapeuta de Contardo Calligaris. Na data de hoje foi trabalhado o capítulo 1 e 2.

A leitura da obra é bem sugestiva pois, apresenta uma série de cartas escrita pelo próprio autor e psicanalista Contardo Calligaris. 
Ele aborda em seu primeiro capítulo (Vocação Profissional), sobre o torna-se terapeuta. O mesmo aponta algumas características sobre a idealização que temos/queremos quando nos tornamos terapeutas e de como realmente é.
Nessas características está incluso:
- A importância de não nos alimentar no reconhecimento e agradecimento dos outros. Visto que não pretendemos a dependência do paciente, pois eles idealizam os profissionais de saúde e neles depositam toda a confiança e suposição de que eles saibam ,com "precisão", da "cura"; 
- Carinho espontâneo;
- Ter o mínimo possível de preconceito, crenças e convicções.Vejam, mesmo que não cheguem ao ponto de falar exatamente o que está pensando, o corpo fala! Seja um levantar de sobrancelhas ou o olhar de espanto ao ouvir algo inusitado. Devemos ouvir o outro sem juízo moral, e se não conseguimos, é melhor encaminhar o paciente a outro terapeuta que não tenha limites sobre a situação do paciente.
-Outro ponto que o autor aborda é sobre o sofrimento psíquico. Todo, ou quase todos os terapeutas deveriam ser eles mesmo pacientes. Ele desacredita na questão da minoria que diz ser "bem resolvido". A terapia iria ajudar o futuro terapeuta em questões didáticas e até mesmo em questões pessoais.
Em seu segundo capítulo ele faz menção a quatro bilhetes:
Bilhete 1 - Fala sobre uma fala que impediria de um sujeito ser psicoterapeuta em seu primeiro capítulo. E abre o leque para a questão da confiança. Escolher o terapeuta em que confiamos;
Bilhete 2 - Fala sobre a imposição de querer por limites em uma prática;
Bilhete 3 - Reconhecer qual realmente é o seu limite;
Bilhete 4 - Fala sobre os momentos em que o analista/terapeuta é levado a querer apontar o caminho para o seu paciente. Será que deveríamos fazê-lo?

Referência: CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rio de Janeiro: Campus; 2004.

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